Sinto-me longe e completamente ausente. Sinto o chão a fugir-me por entre os pés e o céu a escapar-me por entre os dedos.
Os sonhos maus tornam-se realidade quando abro os olhos, os sonhos maus tornam-se pesadelos a cada dia que passa, a cada minuto que perco e a cada passo de distância que, acredita, são centenas e centenas de abraços longe de ti, são centenas e centenas de vontades perdidas e de “quereres” sem sentido concreto.
Esperar cansa. Adorar assim tanto aborrece a alma sem que perceba o porquê.
Aventuras das aventuras, daquelas que acontecem numa altura e depois se desvanecem sem lembrança boa ou má e por isso mesmo se esquecem.
Com cuidado e ternura fiquei perto até que a noite fosse gélida, tão gélida que quebra o coração e que enfraquece o meu abraço.
Estarei à altura de saber que a solidão é dura e que a saudade não segura nada nem ninguém.
Se tiver de ser, ao menos que valha a pena.
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