Angústia é um nó muito apertado mesmo no meio do sossego, no meio da paz de cada um de nós.
Preocupação é uma espécie de cola que fica em nós e que não deixa o que ainda não conseguiu sair do nosso pensamento e da nossa apreensão.
Indecisão é quando sabemos muito bem o que queremos mas achamos que devemos querer outra coisa e duvidamos de tudo o que queremos e temos.
Intuição é quando o nosso coração dá um saltinho ao futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando em nós passa o trailer de um filme que até pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que todos desejam para se cobrirem naquela hora de apreensão connosco mesmos e com o mundo.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final de cada sentimento, sincero ou conveniente .
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Tristeza é uma mão gigante que aperta o nosso coração sem algum pudor.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma, que nos acalma a paz e acelera a respiração.
Culpa é quando reflectimos no que podíamos ter feito diferente mas, geralmente, não podíamos.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Paixão é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, uma insanidade, um desatino, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha mesmo explicação.
O amor faz o ser humano ser capaz de superar os seus limites. Nós somos rápidos para exigir e lentos para compreender.
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