quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não tens saudades de ser livre e seguir o teu coração? Anda daí, vem sentar-te na lua comigo.

A vida é uma longa viagem, nunca sabemos até onde nos leva nem quando acaba, e a minha tem sido cheia de sonhos e de bons momentos.
Nunca sabemos para onde vamos. Nunca sabemos até onde podemos chegar, nunca conhecemos os nossos passos, mesmo quando pensamos que escolhemos os melhores caminhos.
Tu vens e vais como um pássaro, voas como quem anda, ficas como quem mora e, quando partes, nunca dizes adeus. Penso sempre que é a última vez, mas depois há uma força que te faz voltar, e a cada regresso trazes-me mais conforto, mais paz, mais sabedoria.
O que te faz voar até mim é um mistério que o mundo não consegue resolver.
Depois tu desligas, encolhes os ombros e vês no espelho o homem que pensas que és e não percebes como é que eu vejo outro homem em ti, apesar de todos os teus defeitos. Do que eu tenho mais saudades é de acordar e não pensar em nada.

Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade; quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu não consigo chorar para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir.
Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz.
Ambos sabemos que tens medo de mim e medo de ser feliz. E ambos sabemos que, à tua maneira, me sabes acalmar, apesar de todas as desculpas inteligentes, de todos os medos, de todas as dúvidas.
Eu também tenho medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.
Estás à vontade, a casa é tua, por dentro e por fora, cabeça, tronco e membros, carne e coração, tempo e alma.
Cuidas do meu coração melhor do que ninguém, mesmo sem o saberes.
Gosto de ti de uma forma que não consigo nem quero explicar.


Não tens saudades de ser livre e seguir o teu coração?
Anda daí, vem sentar-te na lua comigo.

2 comentários:

  1. tmb acho , eu bem via se tinhas algo novo , mas nda ;c
    oh obrigada ;$ nao vou gostar nada do tempo nesses dias , cheira-me ;x

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