Costumava achar que tinha tudo o que precisava. Tudo o que precisava para respirar, tudo o que precisava para fazer sentido quando estava sozinha, tudo o que precisava para ser mesmo eu e eu mesma.
Hoje, sinto que apaguei os lugares da loucura, as estações das sensações, o olhar do domínio e da adoração. Talvez faça sentido não ter sentido.
Acredito cada vez mais que o segredo do amor é muito mais secreto que o secreto da morte.
Acredito cada vez menos que o medo dos Homens seja uma dádiva divina, que só assim se aprenda a aprender, que só assim se entenda o entender do nada.
Hoje, sinto que apaguei os lugares da loucura, as estações das sensações, o olhar do domínio e da adoração. Talvez faça sentido não ter sentido.
Acredito cada vez mais que o segredo do amor é muito mais secreto que o secreto da morte.
Acredito cada vez menos que o medo dos Homens seja uma dádiva divina, que só assim se aprenda a aprender, que só assim se entenda o entender do nada.
Guardo o segredo de saber que escondi num lugar secreto as minhas palavras de em tempos longínquos e que faziam a minha voz tremer de tanta vontade e receio.
Apaguei a minha voz como se apaga um papel em branco. Apaguei o papel em branco com o negro das tintas pinceladas em vão, sem que um único risco se cruze com um outro traço.
Apaguei a minha voz como se apaga um papel em branco. Apaguei o papel em branco com o negro das tintas pinceladas em vão, sem que um único risco se cruze com um outro traço.
Amanhã, quando acordar, fecharei os olhos e lembrarei os dias de luta, os dias de glória.
Luta? Glória? Cruzam-se apenas com os guerreiros que vencem os fracos, que superam os delírios dos loucos e o requinte dos simples.
“O teu dia mais feliz será o mesmo que o meu”